Eu ainda não sei bem qual é o propósito de Deus para mim, mas há um momento especifico da minha vida que me dá algum vislumbre de qual seja.
Eu devia ter uns quinze anos e sofria muito por não saber fazer amigos, me expressar em grupos ou até mesmo ter conversas casuais. Era uma mistura de timidez extrema com desajuste na interação social. Mas, à época, no auge da sabedoria dos quinze anos, acreditei que era um problema de linguagem.
Como eu já conhecia a Deus, fiz uma oração fervorosa, suplicando a Ele que me desse a capacidade de me expressar bem, falar bonito, com eloquência.
Nada aconteceu de imediato. Mas, dentro de mim, percebi que tinha tocado em algum ponto chave dos planos d’Ele para minha vida e que esse desejo seria, de alguma forma, atendido.
Então, me tornei professora. E sou completamente apaixonada por aprender (e ensinar) linguas. (Assista aos stories e comprove.)
Na igreja, percebo uma graça (sendo absolutamente redundante: não mereço) sobre mim para compreender e ensinar sobre as escrituras.
Contribuo também como intérprete para americanos cristãos que frequentemente visitam meu estado (Alagoas).
Em tudo o que eu faço, a linguagem sempre surge como uma ferramenta do meu agir no mundo. Eu estou muitíssimo longe de ser eloquente, mas sei que estou trilhando o caminho que Ele traçou para mim.
Meu desejo é viver plenamente não os meus sonhos e planos, mas os sonhos e planos que Ele tem para mim.
Porque dele, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória.